Conheça os principais tratamentos e agentes deteriorantes da madeira e saiba como cada um atua
Para essa questão, nada melhor do que uma resposta com propriedade, mais satisfatória do que, meramente, uma afirmação vazia.
As vantagens de se tratar o eucalipto, bem como a madeira, no geral, são esmiuçadas pela Associação Brasileira dos Preservadores de Madeira (ABPM), que vêem, na prática, uma possível alternativa no combate aos vários agentes deteriorantes do quais a madeira pode ser vítima, como os agentes físicos, químicos e biológicos, sendo os agentes mais comuns na causa de problemas à madeira, os agentes físicos e biológicos.
Quando a madeira é vítima de agentes físicos – representados, principalmente, pela ação combinada de raios ultravioletas (UV) e a umidade – costuma sofrer com a deterioração superficial, tornando-se rugosa e acinzentada, comprometendo seu aspecto e facilitando a instalação de fungos, que só irão a deteriorar, ainda mais.
Os agentes biológicos, por sua vez, são os mais conhecidos, por sua capacidade de acabar com a madeira. Estão divididos entre os grupos de perfuradores marinhos, fungos e insetos.
A madeira pode ser tratada através de diferentes meios, sendo osm ais habituais os meios industriais e não industriais. Nos meios não industriais não é envolvida a utilização de equipamentos como moto bombas, vasos de pressão, que fazem com que o produto seja introduzido na madeira. Já nos processos industriais, é feita a utilização de técnicas como autoclave e bombas de vácuo e de pressão, dependendo do tipo de produto utilizado, com sistemas de controle, vagonetas, tanques, pátios de secagem, etc…
O tratamento sob pressão em autoclave é realizado utilizando produtos preservativos regulamentados por órgãos competentes. O autoclave consiste num cilindro que suporta pressão, onde a madeira é introduzida para, em seguida, receber os produtos químicos preservantes. Durante o processo, as pressões utilizadas podem chegar a superar a pressão atmosférica.
É importante ressaltar que somente com um bom processo de autoclavagem é possível impregnar a madeira com produtos fungicidas e inseticidas, que a protejam contra o apodrecimento, o aparecimento de cupins e outros agentes biológicos, já citados aqui, anteriormente.
O processo consiste, basicamente, em 5 etapas, classificadas, respectivamente, em: Início do vácuo, injeção das soluções preservativas que serão usadas, início do tratamento com o vácuo, término do vácuo e, então, a retirada da solução excedente.