O cultivo e utilização do eucalipto é uma prática que, já há algum tempo, vem rendendo bons resultados para os seus produtores e para o ramo dos materiais de construção. Sua extensa gama de aplicações faz dessa planta uma das mais utilizadas em construções.
Mas é na hora do plantio, através do sistema utilizado no mesmo, que se definem os potenciais usos que serão feitos dos produtos e subprodutos esperados das florestas, como os mourões, as tabuas, postes, entre outros. Alguns mourões de cerca, por exemplo, são fabricados a partir de eucaliptos tratados e extraídos com cerca de seis anos de cultivo.
O corte do eucalipto sempre é determinado de acordo com a sua utilização, o seu destino final. Como exemplificado acima, no caso dos mourões, o corte deve ser feito entre 5 à 7 anos de plantio. O mesmo já não se aplica à outras destinações do eucalipto.
Para postes de rua e peças feitas para a construção civil, o corte do eucalipto deve ser realizado dentro do período de 12 à 15 anos após o plantio.
Para a obtenção de dormentes, que são as peças, nesse caso, de madeira de eucalipto, utilizadas transversalmente à via férrea, sobre os quais os trilhos são fixados e assentados, o corte deve ser feito acima dos 25 anos de plantio do eucalipto.
Apesar de todas as vantagens que o uso do eucalipto proporciona, e das suas diferentes aplicações, muitos ainda insistem em afirmar que essa planta pode prejudicar o solo onde for cultivada. Para os que afirmam isso, a resposta é simples. Após muitas pesquisas e estudos a cerca dessa ideia, ficou evidenciado que, o eucalipto não só não prejudica o solo onde é cultivado, como pode ajudá-lo a recuperar sua vida microbiana, no caso de solos que já se encontravam degradados, a trazer de volta animais, que haviam abandonado o local. Desmestificando, assim, os que diziam que o eucalipto esterilizava o solo, deixando-o deserto e sem vida.
